Escrevi este texto em setembro de 2009, quando o Mil, nosso velho cão, morreu. Resolvi postá-lo novamente por aqui...Tô copiando e colando do site Somos Todos Um, onde tinha sido publicado originalmente; a fonte está diferente da do resto do blog, devido a minha incompetência em adaptá-la.
O Mil se foi no dia 09/09/2009, um dia de conjunção entre Sol e Saturno no signo de Virgem, em oposição a Urano em Peixes. Na numerologia, 09 é o número que indica finalizações, encerramentos de ciclos. Na astrologia, Saturno e Urano são planetas associados à morte, ao envelhecimento, às perdas e rupturas.Virgem é o signo regente dos animais de estimação...
Não tenho fotos do Mil por aqui, mas deixo um representante canino da mais digna viralatice na imagem abaixo:
Deus, desculpe incomodá-lo, mas é que andei pensando e gostaria de conversar com Vossa Onisciência sobre um assunto. Ao que tudo indica, me parece que o Senhor está mesmo pensando em acabar com nosso mundo em breve e, sinceramente, também acho que a humanidade não tem mais jeito, e talvez a melhor solução seja mesmo destruir tudo e recomeçar, como foi na época de Noé.
Mas o motivo de minha abordagem, não é bem este. Na verdade eu, humildemente, gostaria de contribuir com uma ideia para o Seu projeto de uma nova humanidade. É que, da ultima vez, para fazer o homem evoluir como espécie, o Senhor apostou no macaco, acredito que por ele ser um bicho animado, inteligente, dinâmico, enfim, a gente imagina que o Senhor deve ter tido os Seus motivos. Mas, com todo respeito, não sei se deu muito certo. Talvez justamente o fato de o macaco ser assim tão esperto e inteligente tenha mesmo é prejudicado a humanidade enquanto espécie. Gostaria de saber se o senhor não se interessaria em tentar uma nova experiência, mas dessa vez com o cachorro. A ideia é a seguinte: e se a nova humanidade, ao invés de evoluir diretamente do macaco, evoluísse do cachorro?
Pense bem, Deus...Poderíamos ser uma espécie mais amorosa, fiel e dedicada, na qual o amor incondicional seria a base de nossas relações. Poderíamos não ser tão inteligentes, mas para que serviu tanta inteligência, se não para destruirmos o nosso planeta? A nova humanidade, evoluída do cachorro, teria um coração mais aberto, generoso, e as pessoas saberiam se doar e dedicarem-se umas às outras. Teríamos uma intuição muito mais apurada do que o intelecto, e agiríamos a partir do coração ao invés da mente. Seríamos pessoas mais sensíveis, e a verdadeira amizade seria comum entre as pessoas. Teríamos uma natureza mais gregária, por isso viveríamos melhor em sociedade. Saberíamos respeitar o território uns dos outros, e não haveriam mais guerras. Seríamos uma humanidade alegre, brincalhona, criativa, e a solidariedade seria nossa marca registrada. Saberíamos entender a dor uns dos outros e dar apoio simplesmente pela nossa presença silenciosa. Não julgaríamos, nem condenaríamos nossos irmãos e saberíamos perdoar e esquecer as ofensas com maior facilidade. Teríamos sempre um olhar doce e carinhoso uns para os outros, e saberíamos ser felizes com muito pouco. Dessa forma, deixariam de existir a ganância, a competitividade exacerbada e as desigualdades sociais. Não teríamos mais a esperteza dos macacos, mas isso talvez nos impedisse de sempre querer levar vantagens uns sobre os outros. Nossas brincadeiras seriam mais inocentes, teriam mais leveza e não mais nos divertiríamos às custas uns dos outros, fazendo gozações ou irritando nossos irmãos.
Talvez, ficássemos um pouco para traz em termos de capacidades de aprendizagem, mas em compensação, teríamos uma inteligência emocional muito mais desenvolvida, o que, o Senhor me desculpe a sinceridade, acho que foi uma falha no homem-macaco. Além do mais, como homens-macacos, não conseguimos amar de verdade, estamos sempre esperando uma recompensa, um reconhecimento. É que, por mais que tentemos, o gene macaco sempre acaba falando mais alto.
É claro que o cão ainda não é um animal perfeito, já que é uma evolução do lobo, e ainda tem em si uma certa agressividade, late, morde, mas até aí, Deus, nós também somos agressivos e muito mais perigosos. Certamente, se evoluíssemos do cachorro, usaríamos nosso faro e nossa agressividade apenas para nos defendermos de perigos reais, farejados à distância. Usaríamos melhor os nossos instintos, ao invés de reprimi-los.
O homem-cão, ou homo canis, seria menos egoísta e autocentrado e mais amável e amigo. Teria o gene canino, que sabe amar sem esperar nada em troca. Seria mais espontâneo e saberia olhar mais para o outro, abrir mão do próprio ego e se contentaria apenas em dar e receber carinho, incondicionalmente. Não se preocuparia em fazer barganhas, em levar vantagens, em ver o seu próprio lado primeiro. Saberia se doar. Seríamos pessoas melhores, Deus, talvez nos aproximássemos mais de sua Ideia Inicial e nos tornaríamos mais parecidos com Seu Filho, conseguindo praticar os seus ensinamentos.
Bom, não pretendo me estender mais, pois sei que Vossa Sapiência é muito ocupado, e mesmo sendo Onipresente, tem muito o que fazer. Mas gostaria de deixar registrada esta minha proposta. Agradeço a sua atenção e me despeço agora. Bom trabalho para o Senhor e que Sua Grande Obra possa continuar se realizando, cada vez mais aperfeiçoada.
* Meu nome é Luciana Martins Dias e Silva, e escrevi este texto em homenagem ao Mil, um cachorro da melhor qualidade, que foi um membro de minha família por 14 anos e nos deixou recentemente. Descanse em paz, velho Mil.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Obrigada, doutores
Acabo de chegar da farmácia e nunca pensei
que uma inocente micose na unha do pé pudesse custar tão caro! Sei que é bem nojento começar um post falando
sobre micose, e sei também que isso
elimina em 100% todas as minhas chances
de arrumar um pretendente entre os amigos do facebook, mas....foda-se.
Gostaria de
dedicar este texto a organização criminosa também conhecida como indústria
farmacêutica, e também aproveitar para
louvar os grandes avanços de sua serva mais dedicada, a medicina ocidental alopata.
Os remédios,
genéricos, receitados pelo dermatologista, saíram pela pequena bagatela de 195,00
reais. Custariam 335,00, mas eu “ganhei
o desconto” de 140,00, graças ao meu “generoso” plano de saúde, pelo qual pago a
ínfima parcela mensal de 400,00 reais. Pena que este seja
apenas o começo do prejuízo, afinal de contas, micose a gente não pega todo dia.
O
dermatologista também me receitou uma vitamina de 90,00 reais, para fortalecer meus cabelos ,
que caem loucamente devido à presença de cistos nos ovários e também a uma doença autoimune da tireoide. Para o
problema na tireoide, tenho que tomar hormônios sintéticos, de uso contínuo, e
para os ovários policísticos, mais hormônios, na forma de anticoncepcionais
fortíssimos, destes que mancham a cara
da gente e que andaram matando meia dúzia de mulheres na França, no início
deste ano. Para combater as manchas na
pele, que surgem como efeitos colaterais dos tais anticoncepcionais, a receita é passar ácido e outras substâncias
químicas clareadoras no rosto.
Tanto para o
problema na tireoide quanto para os cistos nos ovários, a resposta dos médicos é taxativa: não existe cura. A
cura é tomar remédios, na forma de hormônios sintéticos, para toda a vida. Hormônios estes que aumentam o risco de câncer
de mama, de trombose e AVC, de tumores no fígado, e que fazem
com que a tireoide funcione cada vez menos, até parar de funcionar de vez. E que não inibem totalmente os sintomas da
falta dos hormônios naturais, como anemia, queda de cabelos, depressão,
cansaço, ressecamento da pele, entre outros. Outro dia, experimentei parar de
tomar os tais anticoncepcionais, e quase fiquei careca. Curiosamente, enquanto
estava sem tomar os anticoncepcionais, a
ginecologista me pediu exames para dosagem de hormônios, para saber qual era a
real situação do meu corpo sem os remédios, e todos os exames deram
resultados normais. Por que raios então os cabelos caíram? Na boa, eu acho tudo isso muiiiito estranho.
Certamente,
existem milhares e milhares de casos iguais ao meu por aí, e certamente, é assim que a indústria farmacêutica lucra
milhões a cada dia. Assim como lucra também a indústria alimentícia, que faz
com que a gente se entupa de comidas processadas e cheias de conservantes e
substâncias químicas tóxicas que prejudicam a saúde e debilitam o sistema imunológico,
fazendo com que o corpo ataque a si mesmo gerando doenças autoimunes como esta
aí que eu tenho. Ou ninguém reparou que os casos de hipotireoidismo, tireoidite
de Hashimoto e câncer de tireoide aumentam de forma galopante a cada ano? Isto
sem falar nos vegetais cheios de agrotóxicos e nas carnes, nos ovos e no
leite cheios de antibióticos e hormônios, as ditas proteínas sem as quais a gente não pode viver segundo a maioria dos
médicos e nutricionistas, e que provavelmente contribuíram bastante para a
formação dos tais cistos, embora a medicina insista em dar uma explicação “genética”
para o problema. Aqui poderia caber uma
outra pergunta também: “genética” ou “transgênica”?
Com os médicos, vejo que podemos contar cada
dia menos. Eles parecem tão perdidos quanto os seus pacientes , não sabem
clinicar sem pedir enormes e inúteis listas de exames e não sabem curar sem
receitar remédios caros e ainda mais intoxicantes e debilitantes que as próprias doenças.
Eu realmente
ainda não sei como resolver meus problemas de saúde e impedir que, com estes
tratamentos caros e capengas, eles se transformem em algo mais grave. Mas sei
que as respostas e tratamentos sugeridos até agora não me convencem nem me
satisfazem. Infelizmente, em muitos momentos, os recursos da medicina ocidental
alopata são os únicos que nos restam. Talvez por falta de alternativas, talvez
por falta de conhecimento e informações. Certos casos, só podem mesmo ser resolvidos
por ela. Outros, fogem à sua compreensão cartesiana, fragmentada, mecanicista e
focada no sintoma. Sei que já existem alguns
médicos conscientes, com uma visão mais integrada, mas infelizmente, estes
ainda são raros.
Já dizia Freud que “só
o conhecimento traz o poder”, e é isto que estou buscando: ler, conhecer,
estudar, para tentar ter o poder sobre minha própria saúde, sobre meu próprio
corpo, sobre minha própria alimentação, sobre
minha própria vida. O jeito é assumir a responsabilidade e iniciar uma peregrinação em busca de
alternativas. Já que “não tenho cura” mesmo, também não tenho nada a perder.
Configurações
astrológicas do momento:
Saturno em Escorpião
e Lua em Capricórnio: Saturno e Capricórnio regendo a responsabilidade; a Lua como um dos regentes da saúde e dos
assuntos femininos; e Escorpião, o grande regente da cura, assim como dos remédios,
venenos e intoxicações.
Último eclipse
ocorrido com a Lunação de Sagitário e o Sol em Gêmeos, sendo o eixo Gêmeos-Sagitário
o eixo do conhecimento e da informação
Assinar:
Postagens (Atom)